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Barra Mansa, 01 de junho de 2015 

MESTRES INDÍGENAS COMPARTILHAM SUA CULTURA EM OFICINA NO NASCE UMA CIDADE 

“Desde de 2010 vemos nos livros que este território era habitado por Puris, Araris e Coroados, a Lacyr fala isso também no poema dela, mas aqui ainda é habitado por eles. Eles estão aí. Agora temos a oportunidade de trocar conhecimento e saberes de forma mais profunda, por meio de um contato direto. Só lá na frente saberemos o impacto que esse encontro terá no projeto e nos envolvidos.

 

A oficina foi ministrada por Dauá Puri, contador de historias, arte educador e licenciando em educação do campo pela UFV de Viçosa; Zelia Puri, poetisa, atriz e escritora; e Opeh Puri, arte educadora, artesã, podóloga e licenciada em educação do Campo da UFV.

 

Segundo Dauá, ações como essa equivalem a luta pelo patrimônio do seu povo. “Esse encontro foi maravilhoso. É interessante repensar a história que foi negada ao nosso povo. Isso faz libertar não só o corpo, mas, a mente também. 

Tamatri ucho, Tamatri dieh. Em língua Puri, agradeço a terra, agradeço a você. Assim começou a oficina de contação de histórias ministradas por indígenas remanescentes dos primeiros habitantes do território fluminense no projeto Nasce uma Cidade, em Barra Mansa.

 

A oficina, que teve como com foco o meio ambiente, o processo criativo da poesia, canto e dança e o processo de ressurgência da identidade Puri, foi localizada no Espaço de Cultura Tulhas do Café, no Parque da Cidade, no domingo 31 de junho.

 

O idealizador e coordenador do Projeto Nasce Uma Cidade, o ator Rafael Crooz, explica como esse encontro irá influenciar na elaboração do desfile cênico deste ano.

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