top of page

Embora ainda haja alguns meses para a apresentação do “Nasce uma Cidade”, desfile cívico-cênico que conta a história de Barra Mansa, a equipe do Coletivo Teatral Sala Preta já está a todo gás preparando seu espetáculo. A cidade completa 182 de emancipação em 2014, e mais uma vez, conta com a inserção e criatividade de artistas da região e até de outros estados. O projeto tem atraído interesse de profissionais de diversas linguagens e origens. 

 

De Resende, a jornalista, Luisa Ritter, é uma das integrantes das oficinas de produção cultural. “Fiquei sabendo da oficina através da divulgação em redes sociais e estou satisfeita em ter entrado no grupo. Está sendo melhor do que esperava, afinal é uma oficina em que conciliamos a teoria com a prática. Aprendemos sobre produção cultural e ainda ajudamos na construção do “Nasce uma Cidade”. E isso é contar a história da nossa região”, disse. 

 

Pelo terceiro ano no coro de atores do “Nasce uma Cidade”, a psicóloga, Camila Fraga, de Volta Redonda, fala sobre sua expectativa para esse ano. “As referências, materiais e processos criativos estão muito diferentes dos outros dois anos. Estou com uma expectativa bem grande e bacana do que vai rolar. Este ano Barra Mansa terá sua história contada com referências de outros olhares em relação a ela”, disse ela, que finalizou falando dos ensaios. “Os ensaios são de total desprendimento e entrega. É necessário estar, realmente, de cabeça. A parte musical eleva toda essa energia do processo. É desgastante e ao mesmo tempo me traz muito movimento e gás. Isso é energia sendo trocada”, disse Camila. 

Barra Mansa, 06 de julho de 2014

De São Paulo, a figurinista, Inara Gomide, fala da sua experiência em ministrar aulas de indumentária e adereços e ainda elaborar os objetos e roupas para o espetáculo. “Soube do projeto em 2010 através do Rafael Crooz, em uma turnê do Teatro Oficina, pelo Brasil. Me mudei para Barra Mansa, pois preciso de tempo para compor, tanto as oficinas, como os figurino e adereços. E, confesso, estou adorando. É uma troca de experiência, pois ao mesmo tempo que ensino, aprendo muito com os alunos, sobre a cidade de Barra Mansa e sobre o artista grandioso Clécio Penedo”, disse. 

 

Para um dos diretores artísticos do projeto, o ator Danilo Nardelli:
“Esse movimento reforça que Barra Mansa, apesar de qualquer ideia que contrarie o potencial da cidade, ela ainda é o nosso centro pulsante de cultura e conhecimento”. O ator destacou que a cidade está retomando seu papel de convocar e agrupar em seu território os acontecimentos artísticos culturais. 
 
O coordenador do projeto, ator Rafael Crooz, completou: “Barra Mansa teve um papel central no final do século IXX e início do século XX. Mas ela foi se tornando periférica e perdeu a centralidade. Esse interesse cultural de fora para dentro, traz a percepção que ela culturalmente volta a ter uma centralidade. É como uma atração nuclear das manifestações que estão por aí. Vale destacar que há algo interessante aqui, que desperta a atenção de pessoas interessantes de lá.”
 
O projeto já aconteceu em 2010 e 2011, com a participação média de 500 artistas em cada edição. Idealizado pelo Sala Preta e pelo Instituto Cultural Clécio Penedo, a montagem do projeto é feita por meio das Oficinas Culturais gratuitas do SESI Cultural. O desfile cívico-cênico percorre o circuito arquitetônico, histórico e cultural da cidade contando e recriando a memória de Barra Mansa.

NASCE UMA CIDADE INCENTIVA O DESENVOLVIMENTO CULTURAL DA REGIÃO

bottom of page